Açúcar estreia na ZAP Novelas

A ZAP Novelas estreia em Angola e Moçambique nesta quarta-feira, 20 de julho, a telenovela Açúcar, uma produção da RCN Televisión, em aliança com a Fox Telecolombia, escrita por Mauricio Navas, dirigida por Carlos Moreno e Mónica Botero e com a produção executiva de Óscar Guarín. Protagonizada por Juan Pablo Gamboa, Valentina Acosta, Indhira Serrano e renomados atores colombianos, Azúcar, como é chamada originalmente, trata-se de uma nova versão da telenovela de mesmo nome, produzida em 1989, que retorna à televisão agora em 2016 com novas tramas e novos atores.

Em 80 capítulos, gravados em formato cinematográfico, esta superprodução de época é ambientada nos anos 50, 60 e 80 e tem como eixo central a saga dos Solaz, uma família de brancos proprietários de terras que convive com os negros trabalhadores dos canaviais e dos engenhos açucareiros. Manuel Maria Solaz, interpretado por Juan Pablo Gamboa, é dono e senhor de extensos canaviais e deseja ter um herdeiro varão. Porém, o que não consegue em sua casa, encontra nos braços de outra mulher, desatando uma história de amores proibidos envolta por uma maldição.

Açúcar traz em seu elenco diversos nomes de destaque da televisão colombiana, dentre os quais estão Alejandra Borrero, María Fernanda Yepes, Kriss Cifuentes, Camila Porras, Jair Romero, Carolina López, Carlos Torres, Susana Posada, Álvaro Bayona, Óscar Borda, Jhon Álex Toro, Roberto Cano, Nina Caicedo, Marcela Agudelo, entre vários outros.

A exibição de Açúcar ocupará a vaga deixada pela telenovela mexicana O Imperdoável, no horário das 21h00, em Angola, e 22h00, em Moçambique.

A história começa no momento em que o patriarca Manuel Maria Solaz, apaixonado pela negra Sixta, a deixa grávida. A ferida que essa traição causa em Matilde de Solaz, a esposa do patrão, a leva a expulsar Sixta da fazenda logo após dar à luz, e esta, diante do sofrimento por ter que ir embora, e vendo como Manuel Maria lhe arranca o recém-nascido, amaldiçoa toda a família dos Solaz, agourando que toda mulher que levar em seu ventre o filho de um Solaz, morrerá durante o parto, e anuncia que a maldição somente terá fim quando o que hoje foi separado volte a se unir.

A partir deste momento e por mais três gerações, a história e a vida de todos serão afetadas pelos acontecimentos que parecem confirmar o poder da maldição de Sixta sobre a família de Manuel Maria Solaz. Porém, somente com a chegada de Inácio e Mariana, na última geração desta família, que, na luta por seu amor, conseguirão reunir a raça branca e a raça negra que foram separadas por Matilde no dia do nascimento de Maximiliano, o filho de Sixta.

É o proprietário da fazenda Aurora e fundador do engenho que leva o mesmo nome. É o pai de Caridade e Santiago, frutos de seu casamento com Matilde Vallecilla. É também pai de Maximiliano, fruto de uma relação com a negra Sixta Lucumi. É um homem que por tendência natural evita os conflitos. Conquistou sua fortuna com seu próprio esforço e o poder econômico que chega a ter não modifica seu caráter. Não tem preconceitos raciais, nem de classe social, e acredita na família como um núcleo importante que se deve preservar a todo custo. Desde seu ponto de vista, a infidelidade não fere o carinho e o respeito por sua esposa. É um patrão estimado e generoso com seus empregados. É condescendente e suscetível à manipulação de seus familiares, especialmente de Caridade. É permissivo e tolerante com Santiago, porém, severo e muito exigente com Maximiliano.

É a primeira esposa de Manuel Maria Solaz. Irmã mais nova de Raquel e mais velha que Alejandra. É uma mulher profundamente religiosa e devota, mas também insegura de si mesma, pois contém suas emoções e associa o sexo com algo sujo e pecaminoso, que somente se justifica se tem o propósito de conceber. É dominada pela angústia de não poder dar um filho varão ao seu marido. Obedece aos modelos sociais pré-estabelecidos sem contestar. Respeita seu marido por temor à desintegração do casamento. Sente ciúmes de Alejandra. Se incomoda com Raquel e a proximidade de Sixta a enche de medo e insegurança.

É a atraente empregada de raça negra a serviço da fazenda de Manuel Maria Solaz, com quem mantém um apaixonado romance que origina seu filho Maximiliano. Orgulhosa de sua raça e de seus ancestrais, não se envergonha, nem sente amargura por sua origem humilde. Quando Matilde, a esposa de seu patrão, fica sabendo sobre o nascimento do menino, o arranca dos braços de Sixta, que é expulsa a força. Por isso, em um gesto de sofrimento e com a esperança de que a vida faça justiça, Sixta amaldiçoa Matilde e toda sua descendência até chegar o momento em que o que foi separado pelos Solaz, volte a se unir outra vez.

É a cunhada de Manuel Maria. Nunca se casou e está arruinada por ter perdido até o último centavo da herança que seus pais lhe deixaram. Guarda muito ressentimento e amargura. Está convencida de que a vida e o mundo inteiro estão em dívida com ela. Inveja a vida de suas irmãs mais novas, Matilde e Alejandra. Sente muito rancor contra seu cunhado, porque agora ele é o proprietário das terras que anteriormente eram da família dela. Vê sua sobrinha Caridade como sua grande rival e utiliza Santiago como instrumento contra os Solaz. Deseja, mais que tudo, recuperar as terras que considera suas por direito. Despreza os negros e os considera pessoas inferiores.

É a irmã mais nova de Raquel e Matilde. É a segunda esposa de seu cunhado Manuel Maria. Não teve filhos. Não tem laços de sangue com Maximiliano e Inácio, mas os considera seus sobrinhos. Se aflige com sua impotência para se defender de Raquel e impedir que ela cause problemas aos Solaz. É uma mulher doce, de bons sentimentos. Carece de qualquer apego ao dinheiro ou ao poder. É calada, mas muito observadora. Pode se passar por ingênua e, inclusive, por tonta. No entanto, é a pessoa que tem mais consciência de tudo o que acontece ao seu redor. É uma mulher muito bonita e discreta na forma de se arrumar e se vestir.

É o filho bastardo de Manuel Maria com a negra Sixta, portanto, é meio-irmão de Caridade e Santiago, pelos quais sente carinho, apesar do maltrato que recebe deles. Se casa com Célia, sua amiga de infância, e torna-se o pai de Inácio e o tio de Mariana. É vítima de perseguição e expulsão. É um homem de bons sentimentos e não tem complexos com a cor de sua pele. Não guarda rancores, nem sente desejo de vingança. Seu maior pecado foi ceder à aproximação de Caridade.

É a filha de Manuel Maria e Matilde. Herdeira da fazenda e do engenho Aurora, junto com Santiago, Maximiliano e seus descendentes. Na infância, após a morte de sua mãe, foi uma menina tímida e introvertida. Depois, da adolescência até a velhice, tornou-se uma mulher de gênio forte e autoritário. É desconfiada, possessiva e amargurada. É perseguida pelo fantasma de sua mãe, culpa seu pai pelas desgraças que recaem sobre a família depois da maldição de Sixta. Exerce muita influência sobre Manuel Maria e sobre Santiago. É incapaz de demonstrar carinho. Apesar de não reconhecer, associa a sexualidade com o pecado e se castiga física e emocionalmente por sentir qualquer impulso dessa natureza. Se refugia na oração para se redimir de suas culpas. Guarda em seu coração o desprezo contra os negros, algo que aprendeu com sua mãe.

É filho de Manuel Maria e Matilde. Não consegue ser o filho varão capaz de atender às expectativas de seu pai. É irmão de Caridade, mas ela o cria como se fosse filho dela. Se casa com Ana Júlia para demostrar que é adulto e fica viúvo antes de completar um ano de casado. É frágil, inseguro, atrapalhado e imaturo. Se faz parecer empreendedor, mas, na realidade, é um preguiçoso que se acomoda melhor no vício e no ócio. Está perdido na vida. Deseja ser reconhecido e respeitado, mas com suas atitudes só consegue o contrário.

Não teve outro interesse se não o de se casar com um homem rico para representar o modelo de esposa e mãe que sua mãe desejava. É uma adolescente impulsiva e frívola que se casa aos dezoito anos sem estar apaixonada, mas, sim, por medo de ficar solteira.

É filha de Santiago e Ana Júlia. É uma mulher muito bonita e refinada, possui os modos próprios da educação esmerada que recebeu. É alegre, amorosa e humilde. Foi criada por sua tia Caridade em uma cápsula de superproteção, com o propósito secreto de impedir que ela também fosse vítima da maldição de Sixta. Adora e respeita seu avô, Manuel Maria, ama seu pai, mesmo sabendo que é pouco o que se pode esperar dele. Indiferente aos preconceitos de classe ou de raça, está muito apaixonada por seu primo Inácio.

É filho de Maximiliano Solaz e Célia Mancilla. Neto de Manuel Maria e de Sixta. Conhece o sofrimento da vida de seu pai e deseja fazer justiça por ele, por Sixta e seus descendentes. Cresceu aos cuidados de sua mãe em condições dignas e com o carinho distante de seu avô Manuel Maria. Desde a infância tem um vínculo muito estreito com sua prima Mariana, apesar dos obstáculos que existem entre eles e dos esforços de Caridade para separá-los. É um homem de caráter, bem-educado e instruído. Os preconceitos raciais que o rodeiam não têm sido obstáculos para se sentir um Solaz.

É sacerdote, amigo e confidente de Manuel Maria. Peca por omissão e não por ação. Está acostumado a conviver com os negros, mas, no fundo, é racista. A formação sacerdotal é o instrumento que lhe serve para não se comprometer com o que acontece ao seu redor. É evasivo, porque para ele é mais cômodo amenizar ou interpretar os fatos conforme o catecismo. Perdoa com mais facilidade o adultério de Manuel Maria, do que a infâmia que ele cometeu contra Sixta e Maximiliano. Seus votos de pobreza são duvidosos, pois vive confortavelmente e, por herança, é proprietário das terras que arrenda a Manuel Maria. É orgulhoso pela inteligência de seu sobrinho Francisco Javier.

É o humilde, simples e confiável cortador de cana da fazenda Aurora. É o homem de confiança de Manuel Maria. É protetor de Sixta, de Maximiliano e de Inácio. Teme que as atitudes equivocadas dos Solaz sejam o verdadeiro poder da maldição de Sixta. Sua lealdade é incorruptível. Respeita Manuel Maria e sua lealdade por ele não tem limites. É feliz como é e com o que tem, não tem ambições econômicas e sua grande riqueza é a integridade de seu ser a toda prova. Tem pouca instrução, mas é um sábio na vida.

É o empregado de confiança de Manuel Maria. Conhecido como “Paisa”, é dominado por um complexo de superioridade que o leva a maltratar aos trabalhadores e a abusar das mulheres. É arrogante, invejoso, soberbo, ardiloso e não tem escrúpulos. Aproveita sua condição de sobrinho protegido do padre Pedro Nel para ganhar um lugar de preferência entre a família Solaz. Gosta de bisbilhotar. Enrola Alejandra com a promessa de um casamento que nunca chegará.

É o advogado, amigo e cúmplice do “Paisa”. É o artífice das fraudes que podem pôr em risco a fazenda de Manuel Maria. Conquista Caridade e a rouba. Tem o porte e o perfil que atrai as mulheres, as quais sabe seduzir e conquistar. Tem bons modos, é agradável, cordial e sempre se veste de maneira formal. Sabe manter as aparências para agradar aos demais. Não se intimida na hora de subornar ou de manipular para que a lei o favoreça. É astuto, dissimulado, ambicioso, sem escrúpulos, vingativo e rancoroso.

É uma empregada negra a serviço da família Solaz. Faz o que for preciso para conseguir reconhecimento. Tem uma imagem muito pobre de si mesma e se coloca à disposição de qualquer causa que lhe ofereça o mínimo de suporte à sua insegurança.

Está disposta a defender sua posição social e econômica seja como for. Se importa muito com as aparências e sobre o que dirão. Sempre teve uma vida confortável, cheia de luxos e com uma boa posição social.